Recentemente, surgiram na mídia matérias sugerindo uma relação entre mamografia e aumento da incidência de câncer de tireoide. Essas reportagens têm gerado dúvidas quanto à necessidade do uso de protetor de tireoide durante a realização da mamografia.
Sobre esse assunto é importante reafirmar:
- Não existem dados consistentes que demonstrem que uma mulher submetida a mamografia tenha aumento do risco de câncer de tireoide.
- A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama). Isto é equivalente a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais.
- Com base nesses dados, o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante (menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres que realizarem mamografia anual entre 40 e 80 anos).
- Além disso, o protetor de tireoide pode interferir no posicionamento da mama e gerar sobreposição – fatores que podem reduzir a qualidade da imagem, interferir no diagnóstico e levar à necessidade de repetições de exames.
- Em nota, a Agência Internacional de Energia Atômica destaca: ”Na mamografia moderna, há uma exposição insignificante para outros locais que não seja a mama. O principal valor da utilização dos protetores de radiações é psicológico. Se tais protetores forem fornecidos, somente a pedido da paciente. O protetor não deve ser mantido em exposição na sala de exame. A presença dos aventais e colares na sala de mamografia pode sugerir que seu uso é uma prática aceitável, o que não é o caso.”
Portanto, o Colégio Brasileiro de Radiologia, a Sociedade Brasileira de Mastologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia reiteram a posição de NÃO RECOMENDAR O USO DO PROTETOR DE TIREOIDE EM EXAMES DE MAMOGRAFIA. Essa posição está de acordo com o posicionamento de outras entidades internacionais: American College of Radiology, American Society for Breast Disease, American Thyroid Association e International Atomic Energy Agency.
Comissão Nacional de Mamografia:
Colégio Brasileiro de Radiologia
Sociedade Brasileira de Mastologia
Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
*A clínica DME ainda assim disponibiliza um protetor de tireoide para a paciente que o desejar durante o seu exame, desde que o exame mamográfico não fique prejudicado pelo seu uso, na dependência do seu biotipo físico!
O que é Densitometria Óssea?
É um exame simples e rápido, que detecta o seu grau de osteoporose. Este exame é feito através de um aparelho que mede a massa óssea de determinados ossos de seu corpo, verificando a quantidade de perda óssea e o risco de fratura. O exame é fácil, indolor, não requer nenhum preparo especial e nem estar em jejum. Pode ser feito com qualquer roupa, evitando-se apenas botões, zíper e fivelas de metal. Durante o exame o paciente permanece por cerca de 15 minutos.
O que o exame pode mostrar?
- Detectar baixa densidade óssea antes de ocorrer fratura.
- Confirmar um diagnóstico de oesteoporose em pessoa que já teve fratura.
- Determinar a taxa de perda óssea quando o teste é feito anualmente.
- Controlar os efeitos do tratamento em controles anuais.
Prevenção:
A osteoporose pode ser evitada se a perda óssea for detectada cedo, através do exame de densitometria óssea. Como ajuda à prevencão, você deve evitar os seguintes fatores de risco:
- Perda de hormônios na menopausa
- Deficiência de cálcio
- Falta de atividade física
- Bebidas alcoólicas
- Fumo
- Determinados medicamentos
Se você já tem osteoporose, pode viver ativa e confortavelmente procurando os cuidados médicos corretos e fazendo algumas adaptações no seu estilo de vida. Seu médico pode recomendar uma dieta rica em cálcio, um programa regular de exercícios de resistência a peso e tratamento médico.
Recomendações:
Há muitas coisas que você pode fazer para ajudar seu tratamento ou evitar a osteoporose:
- Dieta rica em cálcio (leite e seus derivados e verduras verdes)
- Evite carne vermelha, refrigerantes e sal.
- Evite o consumo de álcool, café e cigarro
- Não importa a sua idade, nunca é tarde para começar um programa de exercícios.
- Faça exercícios como andar, correr e fisioterapia orientada com pesos.
- Evite exercícios que causem dor.